quinta-feira, janeiro 21, 2010

Mitologia de Júpiter

Zeus para os gregos ou Júpiter para os Romanos é considerado a divindade Suprema do Olimpo, deus dos deuses, senhor do céu, o deus por excelência, a mais poderosa das divindades gregas, o que ocupa o mais alto grau na hierarquia celeste. Considerado rei de todos os seres, desde os tempos micênicos.

Filho de Cronos (Saturno) e Réia, juntamente com mais cinco irmãos (Hades, Poséidon, Deméter, Hera e Héstia – Zeus ocupou o sexto lugar entre os filhos, assim como é o sexto astro do sistema solar considerado pela astrologia).
Segundo uma profecia, Cronos seria destronado por seu filho e, para impedir a concretização dessa predição Cronos devorava seus filhos logo ao nascer. Réia percebendo que Cronos não pouparia nenhum deles enganou Cronos, entregando-o uma pedra envolta em um pano como se fosse seu filho. Réia Leva o pequeno para ser cuidado por duas Melissas e amamentado pela cabra Maltéia. A ele foi dado o nome Zeus (palavra que deriva do radical “dei”, reluzir, aquele que reluz). Zeus cresceu cercado de muitos zelos: os curetes, pequenos habitantes da região disfarçavam o choro do bebê fazendo muito barulho com suas danças típicas para que Cronos não descobrisse. Ao seu lado também estava Metis, deusa da prudência. Foi ela quem aconselhou Zeus a se cercar de cuidados quando ele decidiu destronar seu pai e resgatar seus irmãos. Seguindo suas instruções, Zeus preparou uma bebida e infiltrado no Olimpo como um serviçal comum deu a poção para Cronos beber. Na mesma hora Cronos colocou tudo que havia engolido para fora. Em primeiro lugar saiu a pedra que lhe foi dada no lugar de Zeus. Essa pedra caiu na terra onde se localiza o templo de Delphos e passou a ser venerada pelos humanos. Logo após saíram seus irmãos, que manifestaram apoio imediatamente a Zeus. Ao seu comando, Hades (Plutão) e Poséidon (Netuno) lutaram contra Cronos para acabar com seu reinado. A guerra estava muito dura, pois Cronos tinha os Titãs como seus aliados. Para vencê-la, Zeus pede ajuda aos Ciclopes (em grego Kýklops), gigantes que comandavam as tempestades Brontes (o trovão), Estéropes (o relâmpago) e Arges (o raio). Os ciclopes tinham sido mantidos como prisioneiros no Tártaro (inferno) por Urano e depois por Cronos.






Em sinal de gratidão à liberdade que Zeus lhes proporcionou, eles ofereceram presentes aos três filhos de Cronos:
Á Zeus ofereceram o raio, o trovão e o relâmpago (por isso, mais tarde Zeus ficou conhecido como deus das tempestades, provedor dos ventos e formador das nuvens. Nos poemas Homéricos é citado como “o que lança o raio”, “o trovejante” e “amortecedor das nuvens”).
Hades recebeu um capacete que o tornava invisível (desde então a morte passou a chegar à vida das pessoas sem ser vista), e a Poséidon um Tridente, que era capaz de abençoar ou amaldiçoar o que tocava (o tridente também tem simbolismo dos três estágios do tempo: passado, presente e futuro).
Hades usando o capacete se tornou invisível e roubou as armas de Cronos. Poséidon imobilizou seu pai com o tridente e Júpiter fulminou suas forças com o raio. Por seu caráter justo e moralmente correto, não matou seu pai, levou-o para viver nos Campos Elíseos, longe da sociedade dos deuses. Por sua grande vitória contra o antigo deus, Zeus também ficou conhecido como deus do êxito e da sorte, o bem-feitor, aquele que traz harmonia nas esferas celestes. Simbolizando o milagre de restituir aos mundos uma nova e melhor realidade.
Zeus então decidiu partilhar os mundos com seus irmãos: Ele ficou com o domínio dos céus (passou a ser acompanhado por duas águias que controlavam o céu e que voavam em direções opostas por toda terra e se encontravam no vale dos Dephos, conhecido popularmente como umbigo do mundo). Netuno recebeu os domínios dos mares e Plutão dos infernos.

Por sua postura, Zeus ficou marcado na história como a personificação da justiça divina, representante da moral e da ética, do conceito do certo e do errado, passando a governar todas as divindades, seres humanos e animais.
Os três deuses passaram a ser conhecidos como a tríade divina.
Mais tarde, Zeus foi presenteado com um escudo mágico chamado Égide ou Aegis, feito por Hefesto (o ferreiro dos deuses), que tinha no centro do escudo a cabeça da medusa, que transformava em pedra quem olhasse para o escudo.
Dizem que a batalha se deu em uma quinta-feira, e esse dia passou a ser consagrado a Zeus.

Outros nomes dado a Zeus: “Zeus-Zen”; “Zeus AEther” – o pai onipotente; Júpiter Aerios; Júpiter Ammon do Egito; Júpiter Bel-Moloch – o Caldeu; Júpiter-Mundus (Deus do Mundo ou Júpiter Dodoneu); Júpiter-Fulgur (Júpiter o Fulgurante) – Informações do Glossário Teosófico de Helena P. Blavatsky.

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