quinta-feira, janeiro 21, 2010

A fé, a entrega e a verdade

A fé pressupõe um ato de entrega, mas não quer dizer que você vai ficar apático, inerte e passivo esperando as coisas caírem do céu. Ter fé é acreditar que seus esforços não serão em vão, que você está sendo induzido a agir de forma certa na direção certa. É saber que você pode fazer o possível e o impossível, porque ela te dá forças para você superar seus limites e passar por cima dos impedimentos. É a fé que leva o homem a fazer algo extraordinário e dar o melhor dele mesmo. Como disse Einstein “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”. Ter fé não é ser crédulo e acreditar de forma ingênua e inocente que como um passe de mágica tudo vai mudar. É trabalhar para isso.
A sua fé em você, nas pessoas, nas circunstâncias e no mundo é que levam você a tomar iniciativas transformadoras. Isso então trás a sensação que você dará a volta por cima, e esse “começar de novo” vem da recuperação da fé, que podia estar mínima, quase morta, mais ainda estava lá. Na bíblia encontramos a parábola que Jesus compara a fé com um grão de mostarda, e porque exatamente um grão de mostarda? Porque é uma das menores sementes que existe. Ela quase não é vista a olho nú e em pouco tempo se transforma em arbusto e com poucos anos já atinge em torno de 3 metros de altura. Isso é a fé, mesmo de forma quase insignificante ela pode criar forças e tornar algo poderoso em nossa vida.
“A fé não é uma crença ociosa, carente de sentido e ignorante. A fé cresce cada vez mais, à medida que exploramos aquilo em que a tenhamos” (Lobsang Rampa – A sabedoria dos Lamas).
Apartir desse ato de entrega e confiança você passa a aceitar no que você crê como suas maiores verdades. E o que é a verdade? É o princípio do certo e do correto, o que se impugnar ao falso, mentiroso e errado e que se origina de um mal espiritual, um mal moral, que são corrupções de princípios que levam a um mal físico.
Santo Agostinho (Tagaste, 354 – Hipona, 430) lidou com muitos temas associados a Júpiter como a fé, sabedoria, conhecimento, religiosidade, busca de verdades, o certo e o errado, o bem e o mal... Segundo sua visão, o mal está relacionado a um erro de conhecimento e falta de percepção, que resulta na ignorância. A compreensão, razão e a fé para ele estão sempre de mãos dadas. Em primeiro lugar ele dizia que era preciso ordenar o conhecimento, pois o mal deriva do conhecimento desorganizado. “Quando a razão está satisfeita, a luz se faz... a fé é a única via de acesso à verdade eterna”, dizia ele.

Por isso, Júpiter é associado a justiça, ele é o Juiz celeste que julga os homens e os deuses em seu tribunal cósmico. Na astrologia tem como um de seus significados essenciais a justiça terrestre e justiça divina.
Os anos regidos por Júpiter são anos que a Justiça está em evidência.

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